COP30 em Terra Arrasada: Palafitas, Ratos e Urubus Recebem o Mundo!

COP30 em Terra Arrasada: Palafitas, Ratos e Urubus Recebem o Mundo!

Reportagem especial do Consórcio de Notícias do Brasil (CNB)
Imagens e apuração: Canal Mamãe Falei – Arthur do Val e Renato Battista

Enquanto o mundo aterrissa em Belém para debater clima, transição verde e futuro ambiental, o vídeo produzido por Arthur do Val e Renato Battista, do Canal Mamãe Falei, joga luz sobre algo impossível de ignorar: a COP30 está instalada em um dos estados mais precários, desestruturados e abandonados do país.

A narrativa oficial vende modernidade.
A cidade real mostra abandono.
A discrepância é brutal.


O PARÁ “DECORADO” PARA A COP30 — MAS A POBREZA ESTÁ A 20 METROS DO PALCO

Arthur e Renato caminham pela cidade e registram contrastes que beiram o surreal:

  • Região do Ver-o-Peso tomada por lixo, mau cheiro e água contaminada.

  • Vila das Barcas totalmente deteriorada.

  • Moradores tomando banho em locais cheios de urubus.

  • Feiras com pessoas dormindo no chão, ao lado das frutas.

  • Prédios históricos em ruínas, quando poderiam ser cartões-postais de nível mundial.

Enquanto isso, a Avenida das Docas — vitrine do governo — aparece limpa, repaginada e iluminada, uma maquiagem institucional feita especialmente para a COP.


PALAFITAS, ESGOTO DIRETO NO CANAL E 40 ANOS DE PROMESSAS

Os relatos dos moradores entrevistados pelo Mamãe Falei são um retrato doloroso:

  • Casas sobre canais de esgoto.

  • Ratos, cobras, lixo acumulado debaixo das moradias.

  • Famílias vivendo em palafitas há 30, 40 anos.

  • Obras paradas, promessas que se arrastam há décadas.

  • Pessoas votando nos mesmos políticos por influência de empregos públicos, favores ou desinformação.

Uma moradora resume involuntariamente o drama do Pará:
“Eu votei porque minha filha trabalha no Estado… mas nada mudou.”


HIPÓCRISE VERDE: DESMATAMENTO PARA OBRA DA COP E CANUDO DE PLÁSTICO NA CAPITAL DA SUSTENTABILIDADE

O vídeo mostra um festival de incoerências:

  • Desmatamento massivo na Estrada da Liberdade para obra ligada ao evento.

  • Falta de transparência nas compensações ambientais.

  • Lixo acumulado por toda cidade, inclusive em área turística.

  • Ausência de lixeiras públicas.

  • Quiosques servindo água de coco com canudo de plástico durante a conferência que prega o fim dos plásticos descartáveis.

O discurso sustentável só existe no palco — não na cidade.


O POVO NÃO É O PROBLEMA. É A VÍTIMA.

O vídeo do Mamãe Falei deixa claro:
o povo do Pará é trabalhador, gentil, receptivo — mas completamente desassistido.

Não se trata de criticar Belém por “falar mal”, mas de cobrar o básico:

  • Saneamento

  • Coleta de lixo

  • Segurança

  • Habitação digna

  • Centro histórico restaurado

  • Transparência

Se o governo paraense quer ser vitrine mundial do clima, tem que arrumar a casa primeiro.


QUANDO O BRASIL VAI ENCARAR A PRÓPRIA VERDADE?

A COP30 poderia ser um marco histórico.
Poderia ser o momento de mostrar a potência da Amazônia e a força do povo paraense.

Mas, até agora, virou símbolo da hipocrisia brasileira:
gastar milhões com evento internacional enquanto a população vive cercada de esgoto, lixo, abandono e promessas eternas.

O vídeo do Canal Mamãe Falei expõe o que a maquiagem oficial tenta esconder — e o Consórcio de Notícias do Brasil registra isso para que o Brasil e o mundo encarem a verdade.