MP de SP derruba mais de 90 perfis na internet que exploravam acidente aéreo em Vinhedo para aplicar golpes

MP de SP derruba mais de 90 perfis na internet que exploravam acidente aéreo em Vinhedo para aplicar golpes

O Ministério Público de SP derrubou mais de 90 perfis falsos na internet que exploravam o acidente aéreo em Vinhedo para aplicar golpes.

De acordo com o órgão, 31 deles foram retirados do ar por exploração de imagens e outros 60 perfis falsos que se passavam por familiares das vítimas para arrecadar dinheiro.

A ação faz parte de uma operação do CyberGaeco do Ministério Público (MPSP).

O avião tinha saído de Cascavel, no Paraná, com destino a Guarulhos, em São Paulo, mas acabou caindo em um condomínio no bairro Capela, em Vinhedo (SP).

Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20, mas a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas da torre de São Paulo, bem como não declarou emergência ou reportou estar sob condições meteorológicas adversas. “A perda do contato radar ocorreu às 13h22”.

O acidente deixou 62 mortos. É o acidente aéreo com o maior número de vítimas desde a tragédia da TAM, em 2007 no Aeroporto de Congonhas, quando houve 199 mortos.

Força-tarefa

O procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, instituiu uma força-tarefa para investigar a queda do avião da Voepass.

O objetivo é apurar as as circunstâncias do acidente e eventual responsabilização civil e criminal de pessoas e companhias.

A Força-Tarefa está vinculada à Subprocuradoria-Geral de Justiça Criminal, e foi publicada nesta quarta-feira (14), no Diário Oficial.

O grupo será integrado pelos promotores criminais de Vinhedo, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do CYBERGAECO e do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência (NAVV), além de membros das Promotorias do Consumidor da comarca na qual se deu o acidente. O Núcleo de Inteligência e Gestão do Conhecimento (NIGC) do Centro de Apoio à Execução (CAEx) prestará auxílio.

Para editar a resolução, Oliveira e Costa considerou “a complexidade envolvida no entorno da apuração de acidentes aéreos com vítimas fatais, assim como “a necessidade de promover e facilitar o atendimento aos familiares das vítimas envolvidas”.

Fonte: G1